domingo, 24 de novembro de 2013

Mobilidade


Eu, de novooooo!!!!


Pessoal, estou fazendo uma pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar, genteeeeee, eu amoooooo a Fisioterapia, especialmente a pediátrica... Mas, voltando a pós, na disciplina de Anatomia voltada para o ambiente hospitalar, fizemos e apresentamos um trabalho sobre MOBILIDADE.


A Fisioterapia é uma ciência aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. Entre outras coisas a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos como: o movimento corporal, as irradiações, as correntes eletromagnéticas, o ultrassom, entre outros recursos, sobre o organismo humano. A Fisioterapia está diretamenete relacionada com o movimento, a funcionalidade, enfim a mobilidade.

Vejam só!!!!



Agora, fazendo outra pós-graduação, Mestrado em Educação, teremos um seminário sobre... 


Mas peraí. Galera, será que estamos falando da mesma mobilidade? Será que a mobilidade que iremos discutir no seminário da disciplina Educação, Comunicação e Tecnologia é a mesma mobilidade que estudei ainda há pouco em Fisioterapia Hospitalar? 


Nada disso!!! Vejam que o significado da palavra depende, muitas vezes, do contexto no qual ela é utilizada. Podemos utilizar mobilidade em vários contextos: física, urbana, social, em software, telecomunicações, tecnologia, etc. Então se utilizo mobilidade e a relaciono a questão anatômica, da saúde, da Fisioterapia, essa se restringe a mobilidade fícica do corpo, do movimento necessário para que essa mobilidade ocorra.


Quando falamos em mobilidade relacionando ao ciberespaço, ainda refere-se ao movimento, mas não é mais o movimento do corpo, e sim do movimento proporcionado pelas tecnologias.


No texto Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão, de autoria do André Lemos, cujo texto disponibilizo aqui ao lado no Bom para LER, o autor fala da definição inicial de mobilidade, como "o movimento do corpo entre espaços, entre localidades, entre espaços privados e públicos", percebemos que essa mobilidade a qual ele se refere é a mesma que estudamos na Fisioterapia, relacionada ao corpo, ao movimento do corpo no espaço, mas essa não é o foco do seu texto.


Continuando a leitura do texto supracitado, o autor destaca que a "mobilidade é vista como a principal característica das tecnologias digitais", ou seja, percebe-se aí que não se trata mais da mobilidade corporal, mas de uma tecnologia, de um amparato tecnológico em movimento, ou seja "as tecnologias móveis", que segundo o autor "são vendidas na promessa de propiciar uma conexão a ‘qualquer hora’ e em ‘qualquer lugar’, tanto através de voz ou dados."


Ele diz que nos anúncios essas tecnologias móveis são apresentadas como "capazes de transcender as ‘limitações’ geográficas e de distância, incluindo as diferenças geográficas nos locais de trabalho e demais atividades". e na prática, até certo ponto o são realmente. Vejam esse vídeo, ele fala sobre a nova geração de jovens, e da influ~encia das mídias e das altas tecnologias em suas vidas e em seus comportamentes.
 

A era da conexão é a era da mobilidade. "A internet sem fio, os objetos sencientes e a telefonia celular de última geração trazem novas questões em relação ao espaço público e espaço privado... a privatização do espaço público... a privacidade... a relação social em grupo com as smart mobs...  As novas formas de comunicação sem fio estão redefinindo o uso do espaço de lugar e dos espaços de fluxos" (Castells, 1996). 

Falando como fisioterapeuta que sou, vejo dois pontos nessa mobilidade digital, um aspecto positivo, uma vez que as informações circulam em uma rapidez espetacular, e outro não tão positivo, tendo em vista que essa mobilidade digital tem tornado as pessoas cada vez mais "imobilizadas" fisicamente. O sedentarismo favorecido pela tecnologia de ponta.


Pois é pessoas, tudo bem que a praticidade da mobilidade digital é inquestionável, mas vamos deixar um pouqinho aí essas tecnologias e vamos exercitar a mobilidade física!!!!




Convergência, Transmídia e Narrativas Audiovisuais

  Genteeeeee, o tema essa semana é de tirar o fòlego!!!!!!

Acabo de ler o capítulo 3 do livro de Henry JENKINS, A cultura da convergência, disponível para leitura aqui no Bom para LER. Pessoal, estou com a mente em transe, muita informação e meus neurônios estão tendo um trabalhão com tanTas sinapses para organizar tudo na minha cabeça.

Convergência, Transmídia, Narrativas Audiovisuais... Matrix, o filme, o jogo, os quadrinhos... É coisa viu?

Ainda estou "degustando e digerindo" o tema. Por isso vamos juntos tentar entender um pouquinho mais o que vem a ser convergências, transmídias e narrativas audiovisuais.

Bem meus caros, vamos entrar nesse "mundo" de novos saberes parafraseando Jenkis (2008), “Bem-vindo à cultura da convergência onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia coorporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis”.

Mas o que é convergência? Pessoas, o significado de convergência vai depender de qual área se esteja estudando!!! Física, matemática, português... Enfim, aqui vamos tentar entender a convergência no âmbito das tecnologias.


Consultando a Wikipédia, de novoooooooo, encontramos a seguinte definição para o termo Convergência tecnológica: termo utilizado para designar a tendência de utilização de uma única infra-estrutura de tecnologia para prover serviços que, anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes.

Faz-se para permitir que o utilizador aceda às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma interface única e as suas evidências revelam-se em muitos sectores - na economia, na comunicação e na produção, entre outros. O Deutsche Bank Research define convergência como "um processo de mudança qualitativa que liga dois ou mais mercados existentes e anteriormente distintos.


As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia. O ponto de partida para o fenômeno da convergência tecnológica é, evidentemente, a viabilidade de desenvolvimento e comercialização em grande escala de soluções de tecnologia convergentes, sejam redes, serviços ou terminais.


Hummmmm, vejam que a convergência tecnológica está a "nossa volta", o tempo todo, e muitas vezes nem mesmo nos damos conta disso.


Agora que já entendemos um pouco mais o que é a convergência tecnológica, vamos falar de transmídia. 


Jenkins (2008) define uma história como transmidiática quando a mesa se "desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo... cada meio faz o que faz de melhor, a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos, seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões".


De forma resumida, podemos entender transmídia como a “arte da criação de um universo”, “uma nova estética” que se estende para outras mídias captando o que há de melhor em cada uma delas (BARROS, 2013). Sendo que a lógica da narrativa transmídia se desenvolve a partir de um texto base que se ramifica em direção a outras mídias e se expande para construir novas informações e estruturas narrativas coesas entre si (RENÓ, 2012). Como uma "ramificação".


E narrativas audiovisuais, o que é mesmo isso?

Jenkins (2008) afirma que "estamos descobrindo novas estruturas narrativas, que criam complexidade ao expandirem a extensão das possibilidades narrativas, em vez de seguirem um único caminho, com começo, meio e fim". Ele enfatiza que em muitos momentos alguns personagens de narrativas transmidiáticas nem mesmo necessitam de ser "apresentados ou reapresentados" ao público, por já serem conhecidos destes de outros contextos.

Exemplifica dizendo que em muitos momentos ao ir assistir um filme a criança já teve um contato anterior com o persinagem, quer seja através de "bonequinhos articulados ou os avatares dos games".

Para dar uma turbinada nesse nosso diálogo, vou deixar aqui um vídeo com um breve resumo do texto de Jenkins, dessa vez com legenda.


Vou ficando por aqui. Sintam-se a vontade para comentarem o texto, afinal, nessa era digital, dois PCs "pensam" melhor que um, rs.

domingo, 17 de novembro de 2013

Bate papo WEB 2.0

“Tenho andado muito entretidaaaaa, com o entretenimentooooooooooooooo participativoooo. Já nem sequer penso em tiiiiiiii. 

O HTML é como uma prece que recebo por RSS, repleto de hiperligações sem fimmmmmmm. 

Já não sou mais um destroço, ligo-me à net sempre que possoooooo, seja em casa ou na ruaaaaaaaa. 

Se antes recebia informação, agora partilho em alta resoluçãooooooooooo... Ser de ti especialista é a última coisa que querooooooo, prefiro ser uma surfistaaaaaa, da web dois ponto zerooooooo...” 

(Bolero Web 2.0 - João Pedro da Costa, adaptado por Alê, euzinha, rs)

Rs, ainda bem que essa cantoria foi na Web 2.0, imaginem se resolvo sair cantando por aí? kkkkk.
Depois de quase 15 dias sem escrever aqui no nosso Blog, estou de volta. Agora com um novo atrativo, cantando bolero, rs. Genteeeeee!!! Como já dizia a propaganda do “falecido” Bamerindus: “o tempo passa, o tempo voa...”. Nesse nosso intervalo mil e uma coisas aconteceram, na vida real e no ciberespaço também, claro. Se fosse colocar aqui todas as informações que circularam nestes dias que me encontrei “off” passaria o resto dos meus dias a escrever e certamente não conseguiria  pegar o “trem”.  


Por isso, deixemos de rodeios e vamos direto ao tema da semana: 


Companheiros, trabalho há quase 10 anos em uma grande instituição financeira do nosso país, cujo nome também está relacionado a este. Pois bem, o que isso tem haver com a Web 2.0? Tudoooooo!!!! 

Hoje, para conseguir manter-se de pé no mercado, cada vez mais competitivo, as empresas têm que andar atualizadíssimas, ou então ficam para trás. Por isso os ambientes empresariais há muito deixaram de ser restritos as paredes físicas e passaram a percorrer, também, as “paredes” virtuais.

Foi no meu trabalho que “vi” (digo vi porque me é impossível ouvir) pela primeira vez o termo Web 2.0. 


Tivemos até que fazer um curso interno de atualização. E agora, na aula do mestrado, me vejo mais uma vez em meio a esse termo. Concluo que para seguir preciso ficar literalmente 2.0! Pois bem, como ficar aqui divagando sobre, sem explicar nada, não nos levará a lugar algum, então vamos bater um papinho sobre o que é mesmo essa tal de Web 2.0.


Segundo informações constantes na Wikipédia, a Web (World Wide Web ), que em português significa "teia mundial", também conhecida como WWW, é um sistema de documentos em hipermídia (hipermédia) que são interligados e executados na Internet.
Alex Primo, no artigo intitulado "O aspecto relacional das interações na Web 2.0", define esta como a “segunda geração de serviços da rede, caracterizada por ampliar as formas de produção cooperada e compartilhamento de informações online”. Para ele a Web 2.0 tem dois aspectos fundamentais que se complementam: o tecnológico e o relacional.


No site do Brasil Escola, que tem vários textos interessantes sobre temas variados, encontrei um resumo sobre a Web 2.0 bem simples e de fácil interpretação.  Lá, assim como no texto de Primo, encontramos que o conceito para o termo Web 2.0 foi “criado” em 2003 por Tim O’Reilly, que a definiu como “a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma”.



Vale destacar que as mudanças não se referem à atualizações  técnicas específicamente, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. Para O’Reilly (2005) não há como “demarcar precisamente as fronteiras da Web 2.0”.
A principal característica dessa mudança na internet, com o advento da Web 2.0, é o aproveitamento da inteligência coletiva!!! Uma vez que a base desta está em uma rede de informações onde cada usuário pode usufruir e contribuir. 

Cita como exemplo a Wikipédia, que eu tantooooo utilizooooo, rs.


Pessoas, vejam que, tecnicamente falando, a Web continua como sempre foi, mas o que mudou mesmo foi a forma como utilizamos e interagimos neste ambiente. Ou seja, a Web 2.0 nada mais é do que uma “nova” forma de utilização e interação dos recursos disponíveis na Web.


Bem, vou ficando por aqui. Lembrando que no Bom para LER, aqui ao lado, temos todos os textos citados, para quem desejar dar uma aprofundada no tema. E vale a pena viu, porque nessa "era" de 2.0, temos que literalmente correr atrás...
 da...

Simulação, Realidade Virtual e Fisioterapia


Olha eu aqui de novo!!!! Pois é, depois de tanto tempo sem escrever estou voltando com todo gás. 

Essa semana teremos duas aulas ministradas pelos próprios alunos no mestrado de Educação da UFBA. Por isso temos dois assuntos em pauta: Web 2.0 e Simulação. O primeiro já falamos acima, e agora vamos conversar um pouco sobre o segundo.



Consultando o Dicionário, versão impressa, encontramos a seguinte definição para simulação: fazer aparecer como real uma coisa que não o é; fingir.. De acordo dados da Wikipédia, em computação simulação consiste em empregar formalizações em computadores, tais como expressões matemáticas ou especificações mais ou menos formalizadas, com o propósito de imitar um processo ou operação do mundo real. Desta forma, para ser realizada uma simulação, é necessário construir um modelo computacional que corresponda à situação real que se deseja simular.




Dentro desse contexto de simulação computacional encontramos inserida a realidade virtual, também chamada de Holografia, e/ou ambiente virtual. É definida como uma "tecnologia de interface avançada entre um usuário e um sistema computacional,  com intuito de "recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais".  (Wikipédia)



Em virtude dessa técnica ser realizada em tempo real de modo a favorecer a plena percepção do usuário, essa técnica passou a ser utilizada para fins terapêuticos, a exemplo da Fisioterapia. Destacando que pode ser utilizada para inúmeras finalidades, mas ressaltarei aqui especialmente para pacientes neurológicos, com graves restrições motoras, a exemplo de crianças com Paralisia Cerebral.

Gente, o tema é bastante amplo, por isso me comprometo a abordá-lo de forma mais aprofundada posteriormente. Sugiro, e disponibilizo aqui na coluna lateral, no Bom para LER, uma dissertação de Pós-graduação em Fisioterapia da UFPE, que fala sobre a aplicação da realidade virtual no tratamento de distúrbios posturais em crianças com Paralisia Cerebral.





Vejam, abaixo, um vídeo falando sobre a aplicação da Realidade virtual no tratamento fisioterapêutico. Infelizmente não achei nenhum vídeo desse tema legendado em português, por esse motivo o vídeo abaixo não tem legenda, estarei procurando ver se encontro outro vídeo legendado para substituir, posteriormente.



Pessoal, percebamos como a tecnologia pode ser utilizada de milhares de formas, e pode ser um grande diferencial na vida de muitas pessoas, a exemplo da Tecnologia Assistiva que vem fazendo toda uma diferença na vida diária e na inclusão de pessoas com deficiências. Vale a pena ler um pouco mais sobre o tema. Sugiro visitarem o site do Professor Teófilo Galvão, lá tem um montão de informações úteis, disponíveis em livros, artigos e textos. O endereço para acessar o site é: http://www.galvaofilho.net/