domingo, 24 de novembro de 2013

Convergência, Transmídia e Narrativas Audiovisuais

  Genteeeeee, o tema essa semana é de tirar o fòlego!!!!!!

Acabo de ler o capítulo 3 do livro de Henry JENKINS, A cultura da convergência, disponível para leitura aqui no Bom para LER. Pessoal, estou com a mente em transe, muita informação e meus neurônios estão tendo um trabalhão com tanTas sinapses para organizar tudo na minha cabeça.

Convergência, Transmídia, Narrativas Audiovisuais... Matrix, o filme, o jogo, os quadrinhos... É coisa viu?

Ainda estou "degustando e digerindo" o tema. Por isso vamos juntos tentar entender um pouquinho mais o que vem a ser convergências, transmídias e narrativas audiovisuais.

Bem meus caros, vamos entrar nesse "mundo" de novos saberes parafraseando Jenkis (2008), “Bem-vindo à cultura da convergência onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia coorporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis”.

Mas o que é convergência? Pessoas, o significado de convergência vai depender de qual área se esteja estudando!!! Física, matemática, português... Enfim, aqui vamos tentar entender a convergência no âmbito das tecnologias.


Consultando a Wikipédia, de novoooooooo, encontramos a seguinte definição para o termo Convergência tecnológica: termo utilizado para designar a tendência de utilização de uma única infra-estrutura de tecnologia para prover serviços que, anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes.

Faz-se para permitir que o utilizador aceda às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma interface única e as suas evidências revelam-se em muitos sectores - na economia, na comunicação e na produção, entre outros. O Deutsche Bank Research define convergência como "um processo de mudança qualitativa que liga dois ou mais mercados existentes e anteriormente distintos.


As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia. O ponto de partida para o fenômeno da convergência tecnológica é, evidentemente, a viabilidade de desenvolvimento e comercialização em grande escala de soluções de tecnologia convergentes, sejam redes, serviços ou terminais.


Hummmmm, vejam que a convergência tecnológica está a "nossa volta", o tempo todo, e muitas vezes nem mesmo nos damos conta disso.


Agora que já entendemos um pouco mais o que é a convergência tecnológica, vamos falar de transmídia. 


Jenkins (2008) define uma história como transmidiática quando a mesa se "desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo... cada meio faz o que faz de melhor, a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos, seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões".


De forma resumida, podemos entender transmídia como a “arte da criação de um universo”, “uma nova estética” que se estende para outras mídias captando o que há de melhor em cada uma delas (BARROS, 2013). Sendo que a lógica da narrativa transmídia se desenvolve a partir de um texto base que se ramifica em direção a outras mídias e se expande para construir novas informações e estruturas narrativas coesas entre si (RENÓ, 2012). Como uma "ramificação".


E narrativas audiovisuais, o que é mesmo isso?

Jenkins (2008) afirma que "estamos descobrindo novas estruturas narrativas, que criam complexidade ao expandirem a extensão das possibilidades narrativas, em vez de seguirem um único caminho, com começo, meio e fim". Ele enfatiza que em muitos momentos alguns personagens de narrativas transmidiáticas nem mesmo necessitam de ser "apresentados ou reapresentados" ao público, por já serem conhecidos destes de outros contextos.

Exemplifica dizendo que em muitos momentos ao ir assistir um filme a criança já teve um contato anterior com o persinagem, quer seja através de "bonequinhos articulados ou os avatares dos games".

Para dar uma turbinada nesse nosso diálogo, vou deixar aqui um vídeo com um breve resumo do texto de Jenkins, dessa vez com legenda.


Vou ficando por aqui. Sintam-se a vontade para comentarem o texto, afinal, nessa era digital, dois PCs "pensam" melhor que um, rs.

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