sábado, 1 de fevereiro de 2014

Polegarzinhas(os)!!!!

Olá meus caros!!! Estou de volta para o nosso bate papo semanal!!!!

Estava aqui me lembrando da minha doce e saudosa infância... Tempos bons...

 
Lembrei-me das canções que cantávamos, do Hino Nacional no pátio da escola, das fardas com os “escudos” costurados nas camisas...
Daí me veio a idéia de iniciar o tema da semana com uma musiquinha infantil que acredito ser conhecida de quase todos!!!

Vejam aí se vocês lembram dessa música da infância???
Os dedinhos (Eliana)

“...Polegares, polegares onde estão? Aqui estão! Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão...”

 Lembram???

Bem meus caros, essa semana vamos falar de “Polergazinha”!!!
Não, não é aquela Polegarzinha minúscula do conto infantil. 
Nem aquela Banda de Sucesso dos anos 90, rs.
Também não são os nossos primeiros quirodáctilos, rs.
A Polegarzinha a qual me refiro é na verdade um livro!!!
Isso mesmo. Um livro do filósofo francês Michel Serres, lançado em 2013.
O conteúdo do livro nos leva a pensar as “novas” formas de comunicação da nova geração, e o reflexo disso tudo no ambiente escolar. “Eles trazem à escola o novo, e demandam uma nova pedagogia, uma pedagogia da virtualidade”.

Apesar de o título ser Polegarzinha, no feminino, o livro fala também dos “Polegarzinhos” em referência ao sexo masculino. Mas o que o autor quis dizer ao se referir a esses jovens como Polegarzinhos e Polegarzinhas? 

 Vejam bem, ao analisarmos a capa do livro logo podemos supor o motivo pelo qual o autor utilizou esse termo para dar nome a sua obra, afinal estamos mesmo vivendo essa nova era de polegarzinhas(os). Ou seja, ao utilizar esse termo o autor faz referência aos jovens que digitam os textos com os polegares, que vivem conectados em redes e dessa forma acessam o mundo sem sair do lugar!!!
 
 Livres? Não sei.

Dentro desse enfoque o autor questiona a forma de ensinar e aprender das gerações anteriores, e da necessidade de uma mudança nos paradigmas educacionais. Enfatiza que “Antes de ensinar o que quer que seja a alguém, é preciso, no mínimo, conhecer esse alguém” (Serres, 2013). Ou seja, para ensinar as Polegarzinhas e os Polegarzinhos é fundamental conhecê-los, entendê-los em suas essências e dentro dos contextos nos quais estão sendo “formados”.

Diferentemente das gerações anteriores, esta nova geração, filhas(os) da internet, tem acesso a informações em uma velocidade vertiginosa. Como o próprio autor diz, essa nova geração “não pensam como os pais, não entendem como as gerações anteriores e sintetizam de uma forma completamente nova” (Serres, 2013). Sendo assim torna-se fundamental tentar entender o que esses jovens, formados nos ambientes das mídias e da publicidade, com acesso frenético a informações das mais diversas imagináveis, espera encontrar na escola.
Fico aqui pensando em minha filhinha, de 8 aninhos. Genteeeee, sabem de quem eu “ouvi” pela primeira vez o nome tablet? Da minha filhinha há um tempinho atrás. Ela simplesmente me pediu um tablet!!!! E eu nem sabia o que era isso!!!! Então ela calmamente me explicou, em sua linguagem infantil, o que ela pretendia fazer com o tablet, rs. Pois é meu povo, isso é a "nova-nova" geração. Aulas de informática na alfabetização, aula de robótica na segunda série, acesso a tecnologias das mais diversas... Mudanças, mudanças, mudanças... Saberes...
Minha infância...
A nova infância...

No Dia das crianças 2013 resolvi dar o tablet a minha “Polegarzinha”, um pouco precoce e claro “controlado” (afinal é preciso aprender a usar a “liberdade”). Nesse momento ela está sentada no sofá (após horas aqui do meu lado tentando me convencer a baixar mais jogos, e mais jogos, e mais jogos...) mexendo e remexendo no tablet, com uma desenvoltura que até assusta.

Tive acesso a um computador pela primeira vez acho que aos 19 anos!!! A minha filha “nasceu” no meio de computadores. Infâncias distintas. Mas não sei se posso dizer que ela está tendo uma infância melhor ou não. Mais livre ou não. Serres diz que a geração das polegarzinhas(os), vive num mundo implicado pelas novas tecnologias, não vive “com” as novas tecnologias, mas sim “dentro” delas. Mas será que viver “dentro” é melhor que viver “com”?

Ao longo das páginas do livro Serres discute vários aspectos dessa nova geração, desde a forma de lidar com o mundo até o contexto escolar. Muitas perguntas e dúvidas se fazem presentes ao percorrermos as páginas do livro. Inegável que muitos são os aspectos positivos dessas mudanças. E muitos negativos. A segunda "revolução, do escrito para o impresso. Saímos do analógico para o digital, houve uma “mutação” no ser humano. A nova geração “não têm mais o mesmo corpo nem o mesmo comportamento, e adulto nenhum soube inspirar-lhes uma moral adequada” (Serres, 2013)

 Eu e minha filha vivemos duas infâncias opostas. Mas onde será que tudo isso irá nos levar? Será que os Polegarzinhos e as Polegarzinhas de hoje serão mais felizes? Ou mais sábios? “Para onde caminha a humanidade?"
 Reflitamos...
Referências:
SERRES, Michel. Polegarzinha – Uma nova forma de viver em harmonia, de pensar as instituições, de ser e de saber. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
Todas as imagens obtidas no Google imagens

domingo, 26 de janeiro de 2014

Marco Civil, como é que é???

 
O Marco Civil tá na boca do povooooooo!!!!
Tá na Net, na TV, no Rádio, no Jornal, na Escola, na Vizinha...
E você??? Já sabe o que é o Marco Civil?
 
 
Bem, vamos falar um pouquinho sobre o Marco civil.
Então, para quem não sabe o que é, eis uma oportunidade de conhecer,
e para quem já conhece será uma ótima oportunidade de ampliar os conhecimentos.
Afinal, aprender nunca é demais.
 
 
Como todo mundo sabe, ou acho que sabe, eu Alexandra sou uma fã do DICIONÁRIO.
Tenho vários, inclusive na minha mesa no trabalho, afinal nunca se sabe quando iremos precisar dele, correto?
 
Bem, claro que não irei procurar Marco Civil no dicionário,ao menos não as duas palavras juntas, rs.
 
Acredito que o primeiro passo para se entender algo é tentar interpretar seu significado (eis o motivo da minha admiração e lealdade ao bom e velho amigo dicionário). Então vamos ver aqui o que significa marco X civil.
 
 MARCO significa "pedra oblonga com a qual se demarcam terrenos" (Dicionário Online de Português). Em suma, marco pode ser entendido como:
 
Já a palavra CIVIL quer dizer "que concerne aos cidadãos: vida civil" (Dicionário online de Português).
Ou seja, civil está intimamente ligado com o:
 
 
Dessa forma podemos deduzir que o marco civil é uma espécie de delimitação territorial do uso da net. Será que estamos no caminho certo?
 
 
 De acordo a Wikipédia, o "Marco Civil da Internet é uma iniciativa legislativa, surgida no final de 2009, para regular o uso da Internet no Brasil, por meio da previsão de princípios, garantias, direitos e deveres de quem usa a rede, e da determinação de diretrizes para a atuação do Estado.

Após ser desenvolvido colaborativamente em um debate aberto por meio de um blog, em 2011, o Marco Civil foi apresentado como um Projeto de Lei do Poder Executivo à Câmara dos Deputados, sob o número PL 2126/20113 (atualmente apensado ao PL 5403/2001). O texto do projeto trata de temas como neutralidade da rede, privacidade, retenção de dados, a função social da rede e responsabilidade civil de usuários e provedores".
 
Então, agora ficou mais simples entender porque esse assunto tem sido tão discutido e debatido, especialmente após as denúncias feitas pelo ex-agente de inteligência norte-americano, Eduardo Snowden. Sobre a espionagem dos EUA e tal...
 
Então gente, assim como é importante ter limites territoriais com relação as terras, torna-se fundamental estender esses limites a net, para evitar essas invasões de privacidade pelos mais putrefatos motivos.
 
Se bem que, conforme texto publicado no Jornal Estadão (disponível para leitura em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,marco-da-internet-e-urgente-,1062235,0.htm
"É uma falácia atribuir ao Marco Civil o condão de impedir a "bisbilhotice" na rede".
 
 
O texto enfatiza ainda que pensar assim "É o equivalente a imaginar que uma lei sobre roubos fará com que eles inexistam. Ora, o Marco Civil serve essencialmente para balizar os direitos e deveres dos partícipes da rede e identificar ações potencialmente danosas. O Marco não impedirá que os espiões espionem, mas deixará mais claro quais direitos foram violados, além de garantir, ao cidadão, a liberdade de expressão e, à iniciativa privada, a possibilidade de competir no cenário de rede sem estar exposta a riscos de interpretação legal que a coloquem como corresponsável por eventuais abusos dos usuários finais da internet".
 
Sendo assim, por via das dúvidas, nada de postar segredos na net...
 
 
Afinal, nesse exato momento alguém pode estar de...
 
 
em...
 
VOCÊ!!!!! 

ACORDAAAAAA BRASILLLLLLLLLLL
 

domingo, 19 de janeiro de 2014

INCLUSÃOOOOO... Só Digital????

Hummmm, Hummmm, Hummmm...
 
Olá meus caros!!!! Olha eu aqui de novo!!!!
 
 
Pessoas, estava aqui matutando com meus botões, e de tanto matutar, minha cabeça terminou inventando um batucar... rs. Isso mesmo!!! Batucar, de batuque, percussão, música, sambaaaaaa. Então pensei aqui, que tal começar esse post dessa semana com um...
 
 
... Sambinha para alegrar a galera!!!!
 
 
 
 Então, unindo o útil ao agradável, e pegando carona com essa época de verão, pertinho do carnaval... Resolvi introduzir nosso tema da semana com um ENREDO de Escola de Samba de anos atrás...
 
Então, respeitável público, com vocês...
 
 
 PORTELA (2010),
Inclusão Social e Digital
 
 
"Minha águia guerreira vai voar... Viajar!
Pousar no sonho de ganhar o carnaval e conquistar o MUNDO VIRTUAL
 
Portela segue os passos da EVOLUÇÃO... LIBERDADE!
Num clique deleta barreiras, derruba fronteiras da realidade
 
DESPERTA O BEM SOCIAL, ACESSA O AMOR DIGITAL
FAZ DA CRIANÇA UM CIDADÃO, POSITIVO PRA NAÇÃO
NA REDE NOSSAS VIDAS VÃO SE TRANSFORMAR
DO VENTRE MAIS UM SER NASCERÁ
O DIA DE GRAÇA QUE O MESTRE CANTOU, JÁ RAIOU!

O meu pavilhão é minha paixão!!! A luz da ciência é ela.
É samba, é jaqueira que não vai tombar, sou Portela!

MÃOS UNIDAS PELA INCLUSÃO, POVOS, RAÇAS EM COMUNHÃO
VAI MEU VERSO AO MUNDO ENSINAR, É PRECISO NAVEGAR!
BRILHOU NO CÉU MAIS UM SINAL, CRUZANDO O ESPAÇO SIDERAL
Portela... Portal Cultural de um país
UM LINK COM A NOSSA RAIZ
Rainha da passarela, revela um Rio de paz pra viver
A SENHA DE UM AMANHECER MAIS FELIZ

Minha águia guerreira vai voar... viajar!
Pousar no sonho de ganhar o carnaval e conquistar o MUNDO VIRTUAL!"
(Compositor: Ciraninho, Rafael dos Santos, Diogo Nogueira, Naldo e Jr. Escafura)

Bem meus caros, chega de samba por hoje, né.
 
Vamos falar do nosso tema da semana, sem músicas, rs. Como já perceberam depois de toda essa cantoria o nosso tema da semana é... 
 
  
Todos os dias ouvimos falar de inclusão, não é mesmo. Mas o que é a inclusão digital? E porque a escola precisa participar dessa inclusão? Será que o nosso país já alcançou um nível de inclusão social, em outros sentidos, que possibilite a inclusão digital tornar-se uma realidade para TODOS? Será? Será? Será?????
 
 
 
 Pessoas, como esse tema é amplo, complexo, e o tempo urge, então vou colocar aqui um resuminho. Caso desejem aprofundar os conhecimentos no assunto, deixo aqui dois textos excelentes: 1. BONILLA, Maria Helena; OLIVEIRA, Paulo Cezar. Inclusão digital: ambiguidades enm curso. 2011, p. 23-48. disponível em: Inclusao_digital-polemica-contemporanea.pdf; e 2. BONILLA, Maria Helena. Políticas públicas para inclusão digital nas escolas. 2010. Disponível em: Políticas Públicas de Inclusão (para baixar em pdf)
 
Acho que para darmos um passinho adiante nessa nossa dúvida, precisamos primeiramente entendermos o que é a Inclusão Digital. Então vamos lá:
 

De acordo com Pacievitch, "chamamos de inclusão digital a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs). A idéia é que todas as pessoas, principalmente as de baixa renda, possam ter acesso a informações, fazer pesquisas, mandar e-mails e mais: facilitar sua própria vida fazendo uso da tecnologia. Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços através da internet. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia. Temos inúmeros exemplos dessas facilidades como: as operações bancárias via Internet, as compras em lojas virtuais e supermercados que entregam em domicílio, alguns cursos on-line, inclusive de Educação a Distancia e serviços públicos variados".

Percebamos que inclusão digital não se refere apenas a ensinar a informática, mas possibilitar que o conhecimento adquirido favoreça a pessoa no âmbito social.


 
Então, agora sabemos que incluir alguém digitalmente vai bem além de oferecer um computador... Enfim, é mais, bem mais...
 

 
Ao falarmos de incluir, fico aqui com mil e uma indagações circulando entre meus lobos cerebrais... E haja sinapses, rs. Genteeeee, vejam só. Vivemos em um país com grandes diferenças sociais, ainda que tenham ocorrido avanços nos últimos anos (pequenos, mas avanços).  Ainda assim testemunhamos, todos os dias, o preço dessas desigualdades sociais...
 
 
 
Como pessoa com deficiência que sou, digo por minha própria experiência que poucos são os espaços nos quais me sito incluída. Vejo a cada dia que os discursos diferem, e muito, das práticas. Se incluir pessoas não está funcionando 100%, será que a inclusão digital, na forma como é proposta, um dia será realidade em nosso país? Ou essa inclusão, como tantas outras, continuará apenas dando em...
 
 
SAMBAAAAAA!?!?

Sigo cantarolando Titãs... (Pois é, sou assim, rs. uma caixinha de surpresas, um misto, rs... Imprevisível, rs) Pois bem, vamos seguir com mais essa cantoria...

"Comida
Bebida é água! Comida é pasto!
Você tem sede de quê?  Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,  A gente quer comida, Diversão e arte
A gente não quer só comida, A gente quer saída Para qualquer parte
A gente não quer só comida, A gente quer bebida, Diversão, balé
A gente não quer só comida, A gente quer a vida Como a vida quer
Bebida é água! Comida é pasto!
Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer, A gente quer comer, E quer fazer amor
A gente não quer só comer, A gente quer prazer Pra aliviar a dor
A gente não quer Só dinheiro, A gente quer dinheiro E felicidade
A gente não quer Só dinheiro, A gente quer inteiro E não pela metade
Bebida é água! Comida é pasto!
Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?
 ...
A gente quer inteiro
E não pela metade

Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade"

A gente não quer só Inclusão Digital, a gente que INCLUSÃOOOOOOO TOTALLLL.

 
Bem, vou ficando por aqui. E em meu coração levarei a esperança de que um dia, a INCLUSÃO, qualquer que seja, será realidade...
 
 
 
Referências:
- Inclusão Digital, disponível em http://www.infoescola.com/educacao/inclusao-digital/
- BONILLA, Maria Helena; OLIVEIRA, Paulo Cezar. Inclusão digital: ambiguidades enm curso. In: BONILLA, Maria Helena; PRETTO, Nelson (org.). Inclusão digital: polêmica contemporânea. Salvador: Edufba, 2011, p. 23-48.
- BONILLA, Maria Helena. Políticas públicas para inclusão digital nas escolas. Revista Motrivivência. Ano XXII, No 34, P. 40-60 Jun./2010.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Liberdadeeeee!!!!

 Hi, Hola, Yo, Haut, Alta, Hallo, No-pycckn...
 
Enfim, OIIIIII meus caros, rs.
 
Gente, vocês devem estar se perguntando porque iniciei esse post com essas palavras???? Bem, veja só... Primeiro porque adoroooooo novidades, então resolvi colocar o OI semanal em diversas línguas (inglês, alemão, espanhol, japonês, francês, italiano, russo, e claroooooo que não poderia faltar o bom e velho OIIIIIII em português, língua lindaaaaaaa). Segundo, foi porque o assunto dessa semana é...
 
Não, não é OIIIII, rs. É que a base do texto desta semana serão dois textos que utilizam duas palavras não muito utilizadas no nosso cotidiano.
 
Genteeee, vocês já ouviram falar de COMMONS & ROSSIO NÃO-RIVAL????
 
Eu admito que meus neurônios inicialmente se viram meio enroladinhos com essas palavras, especialmente a segunda. Então para dar uma ajudinha, aos meus e aos seus neurônios, vamos tentar entender um pouquinho o que essas duas palavritas significam.
 
Pessoas, aqui farei um brevíssimo resumo dos termos, para entender mais profundamente sugiro que leiam dois textos, a saber: O rossio não-rival, de Simon e Vieira; e A economia política dos commons, de Benkler (pag 15 -30), disponível e: http://www.moodle.ufba.br/file.php/10203/Alem_das_redes_-_livro/Alem_das_redes.pdf
 
Bem, vamos lá...
 
Os dois termos referem-se basicamente a mesma coisa, porém suas origens são distintas. Ou seja, enquanto o termo Commons tem origem inglesa, o rossio, tem origem portuguesa.
 
Vejamos então:
 
Commons: tipo particular de arranjo institucional que governa o uso e a disposição de recursos. Sua principal característica, que os define de forma distinta da propriedade, é que nenhuma pessoa tem controle exclusivo do uso e da disposição de qualquer recurso particular. Pelo contrário, os recursos governados pela comunidade pode ser utilizados e dispostos por qualquer um entre dado número de pessoas... (Benkler)
 
Rossio: pode ser um terreno ou largo bastante espaçoso; grande praça; ou terreno roçado e usufruído em comum. (Houaiss, 2001)
 
Não-rivais: os recursos não rivais é aquele que admite usos simultâneos que não competem entre si. (Simon e Vieira)
 
Rossio não-rivais: é um conjunto de bens ou recursos não-rivais (isto é, que podem ser utilizados simultaneamente por mais de uma pessoa) e que são utilizados em comum por uma determinada comunidade. (Simon e Vieira)
 
Então é isso, os dois termos se referem a uma "certa" liberdade na utilização de determinado recurso, no caso os softwares. Genteeeeee, ainda se tem muito que caminhar para que isso seja 100% realidade, porque, vamos convir que ainda não usufruímos dessa liberdade. Então, como já cantava Xuxa há mais de uma década atrás...
 
"Libera geral, libera geral, libera geral (então libera)
Libera geral, libera geral, libera geral (então libera)"

domingo, 5 de janeiro de 2014

Letramento Digitallll

Olá meus caros!!! Depois de exatos 20 dias "sumida" eu estou de volta!!!
 
Bem, antes de começarmos nosso bate-papo, quero desejar a todos um NOVO ano com TODAS as coisas boas que a vida pode oferecer.


Que DEUS, com sua infinita bondade e misericórdia, abençoe imensamente nossas vidas em
2014, 2015, 2016... Enfim, sempreeeeeeee.
 
Para começarmos bem o ano vamos dialogar aqui sobre um assunto que está cada vez mais na "boca do povo", ou seria, nos "dedos e na cabeça"?
O assunto dessa semana é...
 
 
E ai? Gostaram?
 

Pessoas, só para dar uma lembradinha, é importante destacar que o termo letramento é uma "tradução" da palavra inglesa "Literacy" que quer dizer: referente a condição de uma pessoa com relação às competências de leitura e escrita. (Barreto, 2013). Conforme a autora "Numa sociedade pautada na cultura escrita, saber usar essa linguagem traz o conhecimento como consequência natural: quem muito lê, muito aprende". Pois bem, eis mais um motivo para continuarem lendo este BLOG, livros, artigos, sites, gibis... Enfim, LEIAMMMMOOOSSSS. 

 
Para Kleiman (1995) o letramento pode ser definido atualmente como "um conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos".


 Bem, agora vamos tentar entender melhor o que é mesmo o LETRAMENTO DIGITAL...

Ramal (2002, p.84) afirma que Letramento Digital é "um certo estado ou condição que adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem práticas de leitura e de escrita na tela, diferente do estado ou condição – do Letramento – dos que exercem práticas de leitura e de escrita no papel. Para alguns autores, os processos cognitivos inerentes a esse letramento digital reaproximam o ser humano de seus esquemas mentais".
 
  
A figura abaixo resume bem o letramento Digital. Vejam:
 

Um texto de Josué Geraldo Botura do Carmo, cujo título é " Letramento Digital e Inclusão Social" o mesmo cita a definição de BUZATO (2003) para Letramento Digital, vejam só: "o conjunto de conhecimentos que permite às pessoas participarem nas práticas letradas mediadas por computadores e outros dispositivos eletrônicos no mundo contemporâneo".
 
Destaca que "o letramento digital é mais que o conhecimento técnico: uso de teclados, interfaces gráficas e programas de computador... Ele inclui ainda a habilidade para construir sentido a partir de textos multimodais, isto é, textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e sonoros numa mesma superfície".
 
Salienta ainda que o Letramento digital "inclui também a capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas eletronicamente. E ainda a familiaridade com as "normas" que regem a comunicação com outras pessoas através do computador..." Destaca que "não se trata apenas de ensinar a pessoa a codificar e decodificar a escrita, mas de inserir-se em práticas sociais nas quais a escrita tem um papel significativo, esse tipo de conhecimento se constrói na prática social e não na aprendizagem do código por si só".
 

Hummmmm. Então Brasil, brasileiros e brasileiras... vamos juntos apoiar o...



Por uma Brasil onde o LETRAMENTO (incluindo o digital) seja uma realidade, verdadeiramente.

OBS.: Vejam os textos no BOM para LER.