domingo, 15 de dezembro de 2013

Tecnologia Assistiva??? O quê????

 
 
"Oi" meus caros, essa semana vamos começar nosso diálogo semanal com uma saudação em LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais)

Pessoas, eu simplesmente adorooooo novidadesss. Sério.
Há anos atrás quando tive acesso pela primeira vez a um computador fiquei tão eufórica e curiosa que mexi e remexi em tudo quanto foram botões e links que encontrei. Resultado: bloqueei o computador e quase infarto pensando que havia quebrado, rs.
Nossa, isso foi há... muitos anos atrás, rs.
 
Bem, de lá para cá houveram inúmeros e enormes avanços, criações, recriações, e mais criações de  tecnologias e mais tecnologias...
Peraí!!!! Mas o que é mesmo tecnologia????
 
 
Quando falamos em TECNOLOGIA a primeira coisa que, geralmente, nos vem a cabeça são itens como computadores, celulares, televisores, MP3... E daí por diante, não é?
 
 
 
Mas será que esse "conceito" que fazemos acerca da tecnologia está 100% correto?
 
 
Bem meus caros, só há um jeito de descobrirmos isso!!! Consultando o bom e velho DICIONÁRIO. Ok, pode ser a Wikipédia, rs.
 
Vejamos. Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e a aplicação deste conhecimento através de sua transformação no uso de ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. (Wikipédia).
 
 
Para o engenheiro João Ricardo Leal F. da Motta (2013) "tecnologia é quando utilizamos nosso conhecimento técnico, científico e empírico para solução de problemas, através da criação de dispositivos eletroeletrônicos, softwares, novos materiais, processos de manufatura e também seu aperfeiçoamento". Percebamos que a tecnologia vai muito além dos aparelhos modernos, ou seja, até um simples talher que usamos nas nossas refeições é também tecnologia!!!! (mas isso ainda gera divergências)
 
 
Karasinski (2013) relata que muitas vezes a definição de tecnologia "depende" do contexto. Vejam só. Se perguntarmos para alguém que trabalha como computação o que significa tecnologia, provavelmente ela nos responderá algo relacionado a aparelhos e distribuição de informações. Se perguntarmos para um médico será que ele nos responderia da mesma forma? Suponho que não, ainda que ele relacione com as ferramentas de informática e cia, o uso e direção da tecnologia na área de saúde estaria mais focado para estudo de patologias, descoberta de novas drogas, aparelhos para infusão de medicamentos...
 
Agora que já conversamos e já compreendemos um pouquinho mais do que é tecnologia (por definição), vamos entrar no ASSUNTO DA SEMANA, que por sinal é um tema que 
muitoooooo me interessaaaaaaa!!! Vamos falar de...
 
 
E ai???? O que vocês imaginam que seja essa tecnologia????
 
Vamos tentar entender o que é a Tecnologia Assistiva - TA, através dos significados das duas palavras que compõem o termo. Já vimos acima o que é tecnologia, vamos agora buscar o significado de ASSISTIVA.
 
Genteeee, se tentarmos encontrar a palavra assistiva em qualquer dicionário suponho que não teremos sucesso na empreitada. Por isso vamos procurar o verbo "assistir", do qual a palavra assistiva deriva. vejam só, consultando o Dicionário Informal, encontramos a seguinte definição: prestar assistência; proteger; auxiliar; ajudar; socorrer.
 
Hummmmm. Então podemos supor que Tecnologia Assistiva seja a "tecnologia que auxilia, presta assistência, ajuda, socorre ou protege". Será que é isso mesmo pessoas? Vamos ver o que dizem os especialistas. Consultando o artigo de Teófilo Galvão Filho e Luciana Damasceno intitulado "Tecnologia Assistiva em Ambiente Computacional: recursos para a autonomia e inclusão sócio-digital da pessoa com deficiência" disponível para leitura aqui no Bom para LER, encontramos a seguinte definição:
 
É uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social".  
 
Resumindo, Tecnologia Assistiva é um termo utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiências e consequentemente promover vida independente e...
 
Vejam bem que não se trata apenas de recursos físicos e materiais, mas de todos os "produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços" que facilitam a vida de pessoas com deficiências e cia.
 
Então, quando minha querida amiga Lana Borges utiliza o computador e digita as aulas para mim (que sou literalmente surda) ela está praticando a Tecnologia Assistiva!!!! Observemos que a TA não é o computador em si, mas Lana Borges ao digitar as aulas, através da sua prática e metodologia ela transforma o computador em uma ferramenta de TA.  
 
 
 
Entenderam???? Se pararmos para analisarmos a Tecnologia Assistiva ela é bem simples.
Sem mistérios. Claro, que existem também os recursos mais elaborados, específicos, detalhados e trabalhados para a TA. Mas no momento não vou me ater a isso (deixo textos na coluna Bom para LER para alimentar as possíveis inquietações quanto a isso, rs)
 
Como todos sabem eu sou Fisioterapeuta, apaixonada pela FISIOTERAPIA!!! Especialmente pela área pediátrica, enfim, gosto muito de trabalhar com crianças. Genteeeee, o que mais amooooo na Fisioterapia é que ela não trabalha com as "limitações" ela trabalha com as POSSIBILIDADES. Isso me encanta e me fascina.
 
 
Então, a Fisioterapia tem tudo a ver com as Tecnologias Assistivas. Porquê?
Por que um dos focos principais do tratamento fisioterapêutico é a independência funcional.
Ou seja, encontrar caminhos compensatórios que favoreçam a execução de uma tarefa.
Genteeeeee, perceberam??? Claro que qualquer fisioterapeuta vai tentar melhorar o funcionamento de um músculo ou sistema lesionado, mas não ficará preso a isso.
 
Por exemplo: para realizarmos um movimento, como elevar o braço, utilizamos vários músculos. Sempre tem um principal, aquele que tem uma importância maior no movimento, mas geralmente ele não é único. Então a pessoa sofre uma lesão grave nesse músculo. O que faremos? Tratar o músculo claro, mas também e principalmente encontrar mecanismos compensatórios. Ou seja, tentar ativar a musculatura auxiliar para que  eles passem a ter um papel maior no movimento.
 
Assim é a Tecnologia Assistiva. Encontrar caminhos para superar as barreiras e limitações impostas pela deficiência e assim possibilitar a execução de tarefas antes quase impossíveis, como também proporcionar a aquisição de novas habilidades e por fim favorecer a independência e INCLUSÃO..
 
É isso. A Tecnologia Assistiva abre um leque de possibilidades, mas é importante destacar que isso sozinho não vai promover a inclusão. É preciso mais, muito mais, especialmente engajamento social. Enfim, Lana(s) Borge(s) multiplicadas, rs.
 
E você??? Pratica a Tecnologia Assistiva no seu dia-dia???
 
 
Bem meus caros, vou ficando por aqui. Espero que o texto tenha ajudado a entendermos um pouquinho mais de tecnologia, Tecnologia Assistiva e que tenha nos feito perceber que a INCLUSÃO somos nós quem fazemos, ou deixamos de fazer.
 
 
 
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Digitalização do cinema????

Olá meu caros!!!! Estou de volta para mais um bate-papo.
 
 
Genteeee, acredito que vocês já ouviram falar em digitalização né.
Só para dar uma relembradinha... Conforme a Wikipédia entendemos por Digitalização o processo pelo qual uma imagem ou sinal analógico é transformado em código digital. Isso se dá através de um equipamento e software digitalizador de imagens (ou scanner, scâner, escâner) ou de um transdutor de sinais.


Ainda conforme a Wikipédia a digitalização também compreende, a conversão para o código digital de sinais de áudio e imagens em movimento (vídeos), originalmente em outros formatos como as gravações em discos fonográficos em vinil (sulcos) e em sinal eletromagnético analógico gravados em fios, fitas e discos magnéticos.
 
 
Pessoas, aqui no nosso Blog estamos sempre a falar sobre tecnologia e cia não é. Essa semana nosso tema será...


Vocês já ouviram falar nisso???

Hummmm, vejamos só. Se digitalização é "a transformação de um código analógico em digital" então podemos concluir que a diferença do cinema digital não está tanto na sala em si, mas no tipo de mídia em que o filme que será utilizado fica gravado e no equipamento usado para fazer a projeção.

 
Em vez da tradicional película fotográfica, o filme digital é todo transformado em código binário e fica gravado em um disco. Este, por sua vez, é lido por um computador e "traduzido" para imagens de alta definição. (revista Mundo Estranho)
 

Mas o que essa mudança tecnológica significa em si?

Conforme dados do programa de digitalização "Cinema Perto de Você", algumas das mudanças mais significativas decorrentes da digitalização dos cinemas são:

1. A projeção digital é uma tecnologia de reposição. Em princípio, não há receitas novas para o exibidor, pois não se trata de insumo para um novo produto ou serviço. 

2. Devido aos custos da renovação, a obsolescência acelerada do 35mm põe em risco a própria existência do negócio para alguns exibidores. 

3. Porém, a digitalização envolve também uma alteração importante na distribuição dos conteúdos: 

4. Os custos de copiagem e transporte dos filmes são reduzidos em mais de 80%, podendo chegar a um custo marginal próximo a zero.

5. Ocorre uma virtual eliminação de barreiras para a distribuição física dos conteúdos.

6. Isso não afeta apenas os produtores e distribuidores. Permite aos exibidores redefinir a oferta de serviços e, em alguns casos, alterar significativamente o seu negócio.

7. A projeção digital modifica a economia do cinema.

Resumindo, a digitalização dos cinemas, em suma, permite:

Mais filmes... 


Mais Cinemas...
 

E claro, mais espectadores!!! 


Segundo artigo da ABRACCINE o processo de modernização foi debatido durante o Festival do Rio e tema do ShowEast, uma conferência global de empresas exibidoras e distribuidoras, que aconteceu em Miami. E os distribuidores são os maiores interessados na mudança, principalmente em virtude da redução de custos, uma vez que em o sistema em 35 milímetros exige gastos de impressão das copias em película e de transporte, o digital funciona com o simples envio de um arquivo para uma sala de cinema pela internet. 
 



Conforme dados da Ancine, o Brasil precisa digitalizar seus cinemas até 2014!!!!

De acordo esses dados "o cinema cresce acompanhando o aumento da renda da população. Há 2.530 salas de cinema em operação no Brasil. O ritmo de crescimento é muito expressivo. O Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual projeta 3.250 para 2015. Há cerca de 750 salas com projeção digital em padrão DCI e 1.400 de exibidores brasileiros a digitalizar. O PROJETO DE DIGITALIZAÇÃO é uma resposta a esta situação e este desafio. Suas soluções foram construídas com a participação conjunta de agentes públicos e privados. O Projeto faz parte do PROGRAMA CINEMA PERTO DE VOCÊ, uma ação governamental dirigida à expansão, diversificação e descentralização do parque exibidor brasileiro".

Para que isso ocorra o nosso país ainda terá que enfrentar muitos desafios, como a qualidade e custo dos utensílios necessários para a digitalização dos filmes, e possibilitar que o acesso a novas tecnologias ocorram de forma igualitária entre grandes e pequenos proprietários de salas de cinemas no país.
 

Bem gente, iria colocar aqui um vídeo do You Tube sobre cinema digital, mas para variar não encontrei nenhum legendado, por este motivo resolvi não usar nenhum vídeo. Afinal, as pessoas surdas, como eu, também gostam de cinema, filmes, e cultura no geral. Mas infelizmente a maioria ainda não percebeu isso, e constantemente me deparo com a ausência de legendas nos filmes, vídeos e similares.

 


 Espero que em todo esse discurso de modernização das salas de cinema do nosso país seja considerado o atendimento das necessidades das pessoas com deficiências, afinal, de que adianta tanta tecnologia se não for acessível a TODOS????
 



 
 Fonte de dados:

http://ancine.gov.br/sites/default/files/apresentacoes/Projeto%20de%20Digitaliza%C3%A7%C3%A3o%2031%2001%2013.pdf
http://abraccine.wordpress.com/2011/12/01/a-digitalizacao-do-cinema-convite-ao-denate/
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-a-sala-de-cinema-comum-e-a-digital

domingo, 24 de novembro de 2013

Mobilidade


Eu, de novooooo!!!!


Pessoal, estou fazendo uma pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar, genteeeeee, eu amoooooo a Fisioterapia, especialmente a pediátrica... Mas, voltando a pós, na disciplina de Anatomia voltada para o ambiente hospitalar, fizemos e apresentamos um trabalho sobre MOBILIDADE.


A Fisioterapia é uma ciência aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. Entre outras coisas a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos como: o movimento corporal, as irradiações, as correntes eletromagnéticas, o ultrassom, entre outros recursos, sobre o organismo humano. A Fisioterapia está diretamenete relacionada com o movimento, a funcionalidade, enfim a mobilidade.

Vejam só!!!!



Agora, fazendo outra pós-graduação, Mestrado em Educação, teremos um seminário sobre... 


Mas peraí. Galera, será que estamos falando da mesma mobilidade? Será que a mobilidade que iremos discutir no seminário da disciplina Educação, Comunicação e Tecnologia é a mesma mobilidade que estudei ainda há pouco em Fisioterapia Hospitalar? 


Nada disso!!! Vejam que o significado da palavra depende, muitas vezes, do contexto no qual ela é utilizada. Podemos utilizar mobilidade em vários contextos: física, urbana, social, em software, telecomunicações, tecnologia, etc. Então se utilizo mobilidade e a relaciono a questão anatômica, da saúde, da Fisioterapia, essa se restringe a mobilidade fícica do corpo, do movimento necessário para que essa mobilidade ocorra.


Quando falamos em mobilidade relacionando ao ciberespaço, ainda refere-se ao movimento, mas não é mais o movimento do corpo, e sim do movimento proporcionado pelas tecnologias.


No texto Cibercultura e Mobilidade: a era da conexão, de autoria do André Lemos, cujo texto disponibilizo aqui ao lado no Bom para LER, o autor fala da definição inicial de mobilidade, como "o movimento do corpo entre espaços, entre localidades, entre espaços privados e públicos", percebemos que essa mobilidade a qual ele se refere é a mesma que estudamos na Fisioterapia, relacionada ao corpo, ao movimento do corpo no espaço, mas essa não é o foco do seu texto.


Continuando a leitura do texto supracitado, o autor destaca que a "mobilidade é vista como a principal característica das tecnologias digitais", ou seja, percebe-se aí que não se trata mais da mobilidade corporal, mas de uma tecnologia, de um amparato tecnológico em movimento, ou seja "as tecnologias móveis", que segundo o autor "são vendidas na promessa de propiciar uma conexão a ‘qualquer hora’ e em ‘qualquer lugar’, tanto através de voz ou dados."


Ele diz que nos anúncios essas tecnologias móveis são apresentadas como "capazes de transcender as ‘limitações’ geográficas e de distância, incluindo as diferenças geográficas nos locais de trabalho e demais atividades". e na prática, até certo ponto o são realmente. Vejam esse vídeo, ele fala sobre a nova geração de jovens, e da influ~encia das mídias e das altas tecnologias em suas vidas e em seus comportamentes.
 

A era da conexão é a era da mobilidade. "A internet sem fio, os objetos sencientes e a telefonia celular de última geração trazem novas questões em relação ao espaço público e espaço privado... a privatização do espaço público... a privacidade... a relação social em grupo com as smart mobs...  As novas formas de comunicação sem fio estão redefinindo o uso do espaço de lugar e dos espaços de fluxos" (Castells, 1996). 

Falando como fisioterapeuta que sou, vejo dois pontos nessa mobilidade digital, um aspecto positivo, uma vez que as informações circulam em uma rapidez espetacular, e outro não tão positivo, tendo em vista que essa mobilidade digital tem tornado as pessoas cada vez mais "imobilizadas" fisicamente. O sedentarismo favorecido pela tecnologia de ponta.


Pois é pessoas, tudo bem que a praticidade da mobilidade digital é inquestionável, mas vamos deixar um pouqinho aí essas tecnologias e vamos exercitar a mobilidade física!!!!




Convergência, Transmídia e Narrativas Audiovisuais

  Genteeeeee, o tema essa semana é de tirar o fòlego!!!!!!

Acabo de ler o capítulo 3 do livro de Henry JENKINS, A cultura da convergência, disponível para leitura aqui no Bom para LER. Pessoal, estou com a mente em transe, muita informação e meus neurônios estão tendo um trabalhão com tanTas sinapses para organizar tudo na minha cabeça.

Convergência, Transmídia, Narrativas Audiovisuais... Matrix, o filme, o jogo, os quadrinhos... É coisa viu?

Ainda estou "degustando e digerindo" o tema. Por isso vamos juntos tentar entender um pouquinho mais o que vem a ser convergências, transmídias e narrativas audiovisuais.

Bem meus caros, vamos entrar nesse "mundo" de novos saberes parafraseando Jenkis (2008), “Bem-vindo à cultura da convergência onde as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia coorporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis”.

Mas o que é convergência? Pessoas, o significado de convergência vai depender de qual área se esteja estudando!!! Física, matemática, português... Enfim, aqui vamos tentar entender a convergência no âmbito das tecnologias.


Consultando a Wikipédia, de novoooooooo, encontramos a seguinte definição para o termo Convergência tecnológica: termo utilizado para designar a tendência de utilização de uma única infra-estrutura de tecnologia para prover serviços que, anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes.

Faz-se para permitir que o utilizador aceda às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma interface única e as suas evidências revelam-se em muitos sectores - na economia, na comunicação e na produção, entre outros. O Deutsche Bank Research define convergência como "um processo de mudança qualitativa que liga dois ou mais mercados existentes e anteriormente distintos.


As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia. O ponto de partida para o fenômeno da convergência tecnológica é, evidentemente, a viabilidade de desenvolvimento e comercialização em grande escala de soluções de tecnologia convergentes, sejam redes, serviços ou terminais.


Hummmmm, vejam que a convergência tecnológica está a "nossa volta", o tempo todo, e muitas vezes nem mesmo nos damos conta disso.


Agora que já entendemos um pouco mais o que é a convergência tecnológica, vamos falar de transmídia. 


Jenkins (2008) define uma história como transmidiática quando a mesa se "desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo... cada meio faz o que faz de melhor, a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos, seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões".


De forma resumida, podemos entender transmídia como a “arte da criação de um universo”, “uma nova estética” que se estende para outras mídias captando o que há de melhor em cada uma delas (BARROS, 2013). Sendo que a lógica da narrativa transmídia se desenvolve a partir de um texto base que se ramifica em direção a outras mídias e se expande para construir novas informações e estruturas narrativas coesas entre si (RENÓ, 2012). Como uma "ramificação".


E narrativas audiovisuais, o que é mesmo isso?

Jenkins (2008) afirma que "estamos descobrindo novas estruturas narrativas, que criam complexidade ao expandirem a extensão das possibilidades narrativas, em vez de seguirem um único caminho, com começo, meio e fim". Ele enfatiza que em muitos momentos alguns personagens de narrativas transmidiáticas nem mesmo necessitam de ser "apresentados ou reapresentados" ao público, por já serem conhecidos destes de outros contextos.

Exemplifica dizendo que em muitos momentos ao ir assistir um filme a criança já teve um contato anterior com o persinagem, quer seja através de "bonequinhos articulados ou os avatares dos games".

Para dar uma turbinada nesse nosso diálogo, vou deixar aqui um vídeo com um breve resumo do texto de Jenkins, dessa vez com legenda.


Vou ficando por aqui. Sintam-se a vontade para comentarem o texto, afinal, nessa era digital, dois PCs "pensam" melhor que um, rs.