sábado, 19 de outubro de 2013

   

Parte II - Subculturas e Cibercultura(s): para uma genealogia das identidades de um campo


Ontem falamos sobre a cibercultura, de sua indefinida definição, dos novos estilos de vida digitais, relembramos Bauman, entramos nos desafios da cibercultura no contexto escolar, etc. 

Bem, agora vamos falar da definição (ainda indefinida) de cibercultura e de sua(s) subcultura(s) e da origem dessas. Para tanto vamos percorrer as linhas do artigo de Adriana Amaral, cujo título é Subculturas e Cibercultura(s): Para uma genealogia das identidades de um campo, disponível para leitura também aqui ao lado, no Bom para LER.

O objetivo do trabalho foi “mapear as relações quase indistintas entre os processos de comunicação e sociabilidade de ordem subcultural, que já estavam presentes na constituição da cibercultura”. 

Mas afinal, o que é cibercultura?

Cibercultura é  a cultura que surgiu, ou surge, a partir do uso da rede de computadores através da comunicação por meio de computadores, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico. É também o estudo de vários fenômenos sociais associados à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as comunidades on-line, jogos de multi-usuários, jogos sociais, mídias sociais, realidade aumentada, mensagens de texto, e inclui questões relacionadas à identidade, privacidade e formação de rede.
 (Wikipedia).

Vale destacar que ainda não existe um consenso para o conceito e a definição de cibercultura , ou seja, ainda está em processo de construção, por isso a relevância de trabalhos e pesquisas sobre o tema.

E subcultura? O que é isso?

Esta pode ser entendida como conjunto de elementos culturais específicos de certo grupo social, como um micro-grupo que pode coexistir pacificamente na sociedade ou constituir uma subcultura desviante, relativamente ao padrão cultural dominantes, imposto pelas elites que têm uma influência sócio-política e econômica decisiva. (http://subculturasecontraculturas.blogspot.com.br/p/definicao-de-subcultura-e-contracultura.html).

Adriana Amaral complementa dizendo que “assim, articulamos dois quadros teórico-conceituais aparentemente distintos, os estudos subculturais e as teorias da cibercultura com vistas a um refinamento do próprio conceito de cibercultura (ou seriam ciberculturas?)”, diz a autora. 

Felinto (2007) destaca , também,  que a “ cibercultura é, nesse sentido, herdeira de diversas questões da modernidade. Elaborar uma cartografia da cibercultura significa também, portanto, desenhar linhas de tempo, paisagens temporais estranhas que conectam épocas distantes e se enraízam no secular projeto tecnológico do Ocidente”.  

Resumindo, para entender a genealogia da cibercultura é imprescindível realizar uma viagem nas subculturas, “é hora das (sic) ciências sociais também transitarem da subcultura ao sprawl” (alastrar; espalhar. Referência a trilogia Ciberpunk escrita por William Gibson). (Canevacci, 2005).

Mas, e como fica a educação? Como atender as demandas dessa nova geração digital? O que se esperar do futuro que já chega com um pé no futuro? A escola e o educador estão preparados para lidar com este “novo alunado”? Como educar os "nativos digitais?


A nova geração chega com um pé no futuro! Os desafios, em todas as esferas, mudaram. São outros. Como a escola deve se preparar para esse desafio que se coloca e que se desloca a cada momento?

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